terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cinco dos radares instalados na BR-381 nunca foram ligados

Segurança de fachada: radares desligados enganam os motoristas  (Sidney Lopes/EM/DA Press)
Segurança de fachada: radares desligados enganam os motoristas


Confiantes nas placas de sinalização e nos postes com radares da BR-381, poucos motoristas sabem que reduzem a velocidade dos veículos por causa de detectores de velocidade de araque, que não têm câmeras, flashes e energia elétrica. E, ao diminuir a velocidade, podem ser atingidos por carretas e carros embalados que sabem que esses aparelhos não funcionam e aceleram fundo, no trecho entre João Monlevade (Vale do Aço) e Belo Horizonte, a Rodovia da Morte. Dos 18 aparelhos que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou estarem funcionando na via enquanto a duplicação não termina, a reportagem do Estado de Minas encontrou pelo menos cinco inoperantes, confundindo os motoristas.

Para mostrar essa e outras ameaças da Rodovia da Morte, a reportagem passou 24 horas circulando nesse trecho, entre sexta-feira e sábado. A rodovia campeã de acidentes e mortes no estado registrou aumento de 37% de mortes entre 2009 e o ano passado, subindo de 81 para 111. Além de ameaças, imprudência e congestionamentos, a via reserva surpresas, como as histórias de vida dos andarilhos e o submundo que abastece caminhoneiros com drogas e sexo.

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