sábado, 17 de dezembro de 2016

Colombianos que ajudaram em tragédia aérea são homenageados

Colombianos que ajudaram em tragédia aérea são homenageados

Autoridades e civis colombianos são homenageados em Brasília.
Entre os homenageados, garoto que ficou conhecido como "menino anjo".

André BarrosoBrasília

Autoridades e civis colombianos que, de alguma forma, ajudaram no resgate do avião da Chapecoense estão sendo homenageados em Brasília, nessa sexta-feira (16). Eles participaram de um almoço na embaixada da Colômbia e às 16h serão recebidos pelo presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.
São autoridades, como o prefeito de Medellín, e cidadãos que de alguma forma ajudaram após o acidente com o voo da LaMia. Eles vão receber as medalhas da ordem do mérito da defesa, entregue a pessoas que prestaram serviços relevantes às Forças Armadas Brasileiras, e da ordem de Rio Branco, pelos serviços prestados ao Brasil.
A comitiva chegou em Brasília às 9h30, com a presença de um garoto de 15 anos, um morador local, que teve um papel muito importante no resgate às vítimas. Johan Ramirez ficou conhecido pela imprensa mundial como "menino anjo". Ele foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente e ajudou no resgate de cinco, dos seis sobreviventes.
Com a camisa do Atlético Nacional, Johan disse que tem o sentimento de ter ajudado as pessoas e que ficou feliz por ter andado de avião pela primeira vez, mas que também se sente mal porque a causa dessa viagem foi uma tragédia.
Johan é um dos 11 colombianos que vão ser homenageados pelo governo brasileiro no Palácio do Planalto. Eles vieram em um jato Legacy da FAB e foram recebidos pelo ministro da Defesa, Raul Jungman: “Representa uma justa retribuição pela solidariedade, pela emocionante solidariedade e o apoio, o carinho, a atenção do povo colombiano com essa tragédia que nos atingiu com a perda de grande parte da equipe da Chapecoense”.

SEGURO DEFESO: JUSTIÇA ACEITA DENUNCIA CONTRA 18 ACUSADOS DE FRAUDES NO PARÁ

SEGURO DEFESO: JUSTIÇA ACEITA DENUNCIA CONTRA 18 ACUSADOS DE FRAUDES NO PARÁ

A Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra 18 acusados de integrarem um esquema no Pará de fraudes na concessão do seguro-desemprego do pescador artesanal, o chamado seguro-defeso. Entre os réus está o vereador em Belém Pastor Raul Batista.
Os denunciados agora passam a responder processo judicial pelos crimes de estelionato, corrupção ativa e passiva, inserção de dados falsos em sistema de informações, e associação criminosa. As penas para esses crimes, somadas, chegam a 45 anos e oito meses de prisão, e multa.
A denúncia foi ajuizada pelo MPF em setembro deste ano, mas o processo tramitava sob sigilo até a última segunda-feira, 12 de dezembro. A decisão de recebimento da denúncia, tomada pelo juiz federal Rafael Franklin Bussolari, foi comunicada ao procurador da República Alan Mansur Silva, titular do caso, nesta quinta-feira.
 
O esquema de fraudes foi desmontado em outubro de 2015 pela operação Arapaima (nome científico do pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do planeta), do MPF e Polícia Federal, após investigação que durou um ano e cinco meses, com participação da Controladoria-Geral da União (CGU).
 
Modo de atuação - Os réus, segundo a denúncia, atuavam na sede da Superintendência Federal da Pesca no Pará (SFPA), em Belém, e em postos do Sistema Nacional de Emprego e agências da Caixa Econômica Federal. Também participavam do esquema intermediários ligados a entidades de pescadores (colônias, associações etc) e ex-servidores públicos.
 
Em troca de suborno, os servidores públicos e empregados terceirizados da SFPA denunciados privilegiaram representantes de colônias ou associações de pescadores ligadas ao grupo político que comandava a superintendência na época, relata o MPF.
Os denunciados inseriam informações falsas no banco de dados de beneficiários do seguro-defeso, cadastrando como pescadores artesanais pessoas que não trabalham com a pesca e que não têm direito ao benefício.
Em apenas um dos meses investigados, a SFPA cadastrou quase 6 mil pescadores, número considerado exorbitante pelos investigadores, na comparação com a quantidade rotineira de registros cadastrados.
 
Fraudes variadas - Só em uma amostragem de 58 registros analisados pela CGU foram encontrados beneficiários do seguro-defeso com vínculo empregatício, beneficiários que receberam o benefício antes de terem sido registrados, menores de 18 anos, empresários e servidores públicos.
Como os pescadores só podem ter acesso ao seguro-defeso depois de um ano de registrados como beneficiários, o grupo também imprimia carteiras de pescador com datas de registro antigas.
Muitas vezes as fraudes eram feitas fora do horário de expediente, e até mesmo fora do prédio da SFPA, por meio de acesso remoto aos computadores do órgão.
 
Testemunhas também denunciaram que pessoas estranhas ao quadro de pessoal do órgão foram vistas acessando o banco de dados.
Para privilegiar os presidentes das associações e as associações de pescadores alinhadas ao grupo criminoso, os integrantes do esquema chegavam a inventar desculpas para não entregar a carteira de pescador a pescadores que procuravam individualmente o órgão. Os documentos só eram entregues aos presidentes das entidades.
 
Denunciados:
Ademir Gonçalves Rodrigues
Adriana Patrícia Silva de Oliveira
Allan Araújo Matos
Amilton Trindade Alho
Ana Cristina da Silva dos Santos Pires
Emerson Felipe Santos de Lima
Igor Pedrosa Araújo
Ismaelino Vieira Filho
Izabela Cristina dos Santos Gomes
Joelson Ramos de Queiroz
Jurandir Jefferson Moraes Oliveira
Mônica Celeste dos Santos Cardoso
Raimundo Matias Felipe Gonçalves Neto
Raimundo Nonato Medeiros
Raul Batista de Souza
Thayara Kindolle da Silva Costa
Viviane Rodrigues Gonçalves
Wagner de Castro Tavares

OPERAÇÃO TIMÓTEO: JUSTIÇA FEDERAL DECRETA A PRISÃO DO FILHO DO GOVERNADOR SIMÃO JATENE. PREFEITO ELEITO DE PARAUAPEBAS ESTÁ FORAGIDO

OPERAÇÃO TIMÓTEO: JUSTIÇA FEDERAL DECRETA A PRISÃO DO FILHO DO GOVERNADOR SIMÃO JATENE. PREFEITO ELEITO DE PARAUAPEBAS ESTÁ FORAGIDO

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A justiça decretou pedido de prisão temporária para o empresário Alberto Jatene, filho do governador do Pará Simão Jatene (PSDB). Ele é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção na cobrança de royalties de exploração mineral. O advogado do empresário negou a sua partipação em qualquer esquema criminoso e que ele tenha usado a influência familiar para conseguir informações privilegiadas. Segundo a PF, o advogado dele afirmou que ele irá se apresentar na Polícia Federal até as 14h.

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Na manhã desta sexta-feira (16) agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão no apartamento do empresário, que não foi encontrado pelos policiais. Apesar do mandado de prisão, a Polícia Federal em Belém não soube explicar qual seria a participação de Alberto Jatene no esquema criminoso em que é suspeito.

As investigações fazem parte da operação Timóteo que, de acordo com a Polícia Federal do Pará, está concentrada na Polícia Federal em Brasília. A apuração dos fatos começou em 2015, com a denúncia de enriquecimento ilícito de um diretor do departamento nacional de produção mineral.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, este diretor faria parte de uma associação criminosa que repassava informações privilegiadas em troca de parte do valor arrecado pelos municípios que recebem repasses pela exploração de minérios.

Sobre a operação Timóteo

 A operação ocorre em Belém e outros três municípios do estado, todos com potencial minerador: Oriximiná, Canaã dos Carajás e Parauapebas, onde o prefeito eleito também teve pedido de prisão temporária decretado, mas não foi encontrado. Ele é considerado foragido.

Até o momento apebas uma pessoa foi presa no Pará. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão no estado, além de 8 conduções coercitivas.
A operação Timóteo ocorre em outros 10 estados: Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

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